O que é ser inconstante? Perguntam.
É marcar de ver o amor, pensando no amante.
É amar o mundo todo, em pensamento
sem sair, um só momento, do imaginar.
Inconstante pode ser, então, ficar? Querem saber.
Inconstante é estar à mercê. Mas não só.
É rever um grande amor vagar o mundo.
Algo deste segundo, que se refaz a frente.
Singelamente, me resume isso tudo? (Improvável).
Inconstante é variável... intermitente!
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Amor mole, coração duro
Amor mole, coração duroCoração duro, amor mole
Por mais que o amor insista
Não consegue abrir um furo.
O amor derramando melaço
E o coração, nem um gole.
Amor mole, amor mole...Coração duro, coração duro
Larga essa rocha de lado
Antes que ela te esfole.
Não vês que dessa maneira
Não passarás de um muro?
Amor mole, coração duro
O amor já nem insiste.
Triste coração inseguro.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Se um momento há planta feita, há inverso tempo
que decresce o ser já pronto num recuo lento.
Os tempos do mundo não se aquietam.
Algazarram e congelam a enternecida
vida, um dia pronta e feita e quente.
E a fruta que era bela, amadurecida
é regressada aos verdes tempos de semente.
Os mundos do tempo não se aquietam.
Se num tempo há planta feita, há vento inverso,
transformando a volta em ida
e a ida em eterno regresso.
que decresce o ser já pronto num recuo lento.
Os tempos do mundo não se aquietam.
Algazarram e congelam a enternecida
vida, um dia pronta e feita e quente.
E a fruta que era bela, amadurecida
é regressada aos verdes tempos de semente.
Os mundos do tempo não se aquietam.
Se num tempo há planta feita, há vento inverso,
transformando a volta em ida
e a ida em eterno regresso.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Pequenina mulher
A pureza birra ser logo primeira
e a criança, dessa forma, não se esvai.
Mas tão breve mulher chega, logo teima,
soma junto um novo olhar, vai ademais.
E se o lúdico se espicha pela beira,
pois nem tudo pelo meio é pura paz.
Na criança [até mesmo] já há queima
do perverso e da volúpia [bem sagaz].
A pequena [ou adulta] logo queira
se coloca. Mesmo não, recolhe e vai.
Numa dança equilibrada e brincadeira:
um pedaço se esconde o outro sai.
E vai ela se trocando sorrateira,
pequenina mulher e seus sinais.
e a criança, dessa forma, não se esvai.
Mas tão breve mulher chega, logo teima,
soma junto um novo olhar, vai ademais.
E se o lúdico se espicha pela beira,
pois nem tudo pelo meio é pura paz.
Na criança [até mesmo] já há queima
do perverso e da volúpia [bem sagaz].
A pequena [ou adulta] logo queira
se coloca. Mesmo não, recolhe e vai.
Numa dança equilibrada e brincadeira:
um pedaço se esconde o outro sai.
E vai ela se trocando sorrateira,
pequenina mulher e seus sinais.
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