A sede que tenho em beber-te
Embebe-me como um bom vinho
Liberta meu passarinho
Do intenso ao pianinho
Num espaço-tempo moinho do desejo
A fome que tenho em comer-te
É a dança que flui no meu corpo
O balanço do meu conforto
Num barco pra lá de além porto
Construindo um real absorto em sonhar
A ânsia que tenho em tocar-te
Alonga pleno o meu braço
Expande-me dentro do espaço
Dita o pulso de meu compasso
Movimenta o meu pedaço de vida
O fato de poder amar-te
É uma espécie de alimento
Plenifica meu sentimento
Equilibra meu pensamento
E mistifica meu movimento no cosmo.para vinicius.