segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O encanto



O encanto: uma luz.
Amarelo translúcido que reluz,
pleno, no peito.

E haja feito
o interesse num ponto, em meio a tanto,
o olhar repousa nesse canto.

E fica.

O admirado, o que se ama:
algo alheio que fulgura como chama.
Alumia dentro.

Um ser outro, num momento.
Densamente, um espelho refletido;
instantes de ser eu contido.

Espanto.
Um novo belo,
encanto.

Dedico este poema ao professor Manfred Osterroht.