O encanto: uma luz.
Amarelo translúcido que reluz,
pleno, no peito.
E haja feito
o interesse num ponto, em meio a tanto,
o olhar repousa nesse canto.
E fica.
O admirado, o que se ama:
algo alheio que fulgura como chama.
Alumia dentro.
Um ser outro, num momento.
Densamente, um espelho refletido;
instantes de ser eu contido.
Espanto.
Um novo belo,
encanto.
Dedico este poema ao professor Manfred Osterroht.