domingo, 1 de junho de 2008

O soneto que a Menina fez ao Homem.

Belos os olhos teus,
e não me refiro à cor.
As linhas: fútil fator
frente à ausência de breu

Abismo do tempo é vão
quando no meu, teu olhar.
Mal observo que há
entre os anos desvão.

Quando, do brilho, o fulgor
(que o acaso cedeu)
oferece-me o torpor

não sou capaz de negar
meu mundo dizendo não
e eu a te desejar!

escrito em 06.10.2007

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