Por dentro a paisagem, como um quadro: inerte.
Nem um vento sopra – nem um vento...
...quem diria.
Pássaros estatuados fixos
e nenhuma cantoria.
Nenhum vôo continuado.
Só silêncio.
Uma quietude exacerbada.
Quase morte.
[Do movimento, da vida, do circuito.]
Que é a vida se não deslocamento?
No entanto, nem um vento,
nem unzinho, sequer...
Nem uma brisa raquítica
denunciando alteração nas moléculas do ar.
Nem um pé de vento, nem um pé.
Apenas o sólido lugar.
5 comentários:
Manu
tem um mimo la nomeu blog
pomboionahartepostal.blogspot.com
especial para voce, da uma passadinha la para receber,
bjs e parabens sua poesia cada dia cresce mais...
Manu, amei sua poesia, peguei-a para o meu cantinho poético.
Beijos!sh
que desértico, deus do céu.
como é parado esse lugar. nem um pé de vento sequer. nem um pé.
gente, essas repetições foram muito felizes. uou!
e é uma fotografia feita por um fotógrafo profissional, vu?
e ainda por cima é filosófico e questionador: que é a vida se não deslocamento? foi uma sagitariana gritando dentro de uma geminiana!
hah!
eh demais isso!
mto frutífero ler teu ritmo e tuas imagens, dinamicamente 'estáticas'!
poxa, estou mais orgulhosa de teu comentário (ailton) que do poema!
(riso)
fico feliz que esses elementos tenham ficado legíveis.
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