Eu comi uma pêra lasciva.
Molhada. Lisa.
Eu comi.
Criou em minha saliva a libido.
Não fui eu, juro.
Foi a pêra.
Aquele lúbrico. Nem solicitei.
Eu pedi só a poupa,
o nutritivo.
E o fruto foi dilacerando em minha boca
a ausência da volúpia...
Pêra safada!
Molhada. Lisa.
Eu comi.
Criou em minha saliva a libido.
Não fui eu, juro.
Foi a pêra.
Aquele lúbrico. Nem solicitei.
Eu pedi só a poupa,
o nutritivo.
E o fruto foi dilacerando em minha boca
a ausência da volúpia...
Pêra safada!
4 comentários:
eita que poesia porreta!
Dessa pêra, eu como!
^^
E digo o mesmo que já disse naquela hora (só que oficialmente!): o poema é mais traquina do que lascivo. Tem sua sensualidade, mas é bem lúdico.
gosto muito. ...de pêras, inclusive, gosto muito.
Muito gosto poder te ler novamente, Manuella. Que saudade!
=)
kkkkkkkkkkkkkkkk
vc se supera nos comentários, Íltu.
fico feliz com o lúdico. Apesar de ter sido (quase) uma brincadeira (talvez mais uma referência)com aquela sua velha coisa de ter dito um dia (talvez também de brincadeira) que 70% do que escrevo é lascivo.
discordo, mas posto algo que concorde. saca?
e eu também adoro pêras. (riso)
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