segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Apagou-se minha vela do encanto
E a penumbra tomou meu pensamento
Não sobrou uma luz em meu recanto
Em cada passo apagado, me acidento

O escuro sopra um fosco acalanto
E a sombra me recobre em tom cinzento
A apatia vai se pondo onde era pranto
Não espero, não desejo, não ostento

Apagou-se minha vela do encanto
Já não há aquela chama em movimento
Não sobrou uma luz em meu recanto
O meu brilho jaz vencido em meu tormento

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