A água era só água do mar
virou onda e na praia quebrou.
Penetrou areia, borrifou o ar
tornando-se, de si mesma, alheia.
Quando seu inteiro se espalhou
e o puro em si foi dispersar
perguntou-se, então, “o que sou agora”?
Da pergunta turva veio clarear
o impulso novo que tornou-a cheia:
fez-se solta e plena mundo afora
tanto ainda água, como ar e areia.
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