Pago promessa pela perenidade
E tu me somes?
Me fizeste juras de eternidade
Que me consomem.
Que promessa é coisa de sempre.
E se não puderes cumprir
Não invente.
Não me suma sem contar da ausência.
Nem me solte sem matar os sonhos.
Que tua promessa se torne demência!
E sofrimento não me seja medonho!
Pago promessa pela perenidade
E me atormentas.
Então me escreva na felicidade
Que te ausentas.
Que sonho não é peça para jogos.
E se não sonhas, some.
Eu rogo.
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