Vejo a morte rondando em passos surdos
Ouço ela causando os passos lentos
Vão-se os passos da quimera, se apagando
E a espera de morrer: único alento
Sinto as pálpebras cerrando sobre os olhos
É a luz do final que está cegando
Como passos arrastados pelos pés
Vão-se os olhos indo embora, se arrastando
É que acende a luz da morte que já chega
E a luz dos olhos vai morrendo, se afastando
E o corpo da morte se estendendo
ao passo que o em vida, definhando.
2 comentários:
bem legal... também já escrevi odes à morte, em momentos nos quais ela se fez presente. o bom é relembrar o momento, porque sempre vem coisas boas à mente.
saudades, prima. beijo
Poxa, quero ver suas odes à morte, como faço?
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