Ao pé do penhasco, pessoa.
Avante, um colorido ar.
São borboletas das intocáveis,
e alguém a observar.
Pessoa parada na beira,
atenta para não tombar.
Mirando, discreta, as cores:
deslumbre vivo a adejar!
Tão lindas as borboletas!
Quem dera poder tocar.
Mas desfiladeiro abaixo,
tão pouco pode avançar.
Espia o caminho que veio.
Para trás poderia andar.
Mas lá não há borboletas.
Quisera nunca voltar!
Estanca ao pé do barranco
a pessoa a quimerar...
Mas que grandioso exercício
(e árduo): só contemplar!
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