sábado, 22 de agosto de 2009

Canalhas e Idiotas

Nessa vida há canalhas e idiotas
E cuidado meninas, é diferente.
O idiota é um estúpido supérfluo
O canalha é um amor, mas fugazmente.

Um canalha que se preze nem tem fama
Ou se tem, bem se faz de displicente.
Já o idiota nem merece comentários
Nunca dê um quê de prosa ao impudente.

O canalha sabe achar o bom da alma
E amar o mundo todo intensamente.
Não se volta ao seu umbigo pequenino
Expande-se aos contatos – corpo e mente.

O bom canalha, calhorda, safado
Sabe bem o que fazer, quando com a gente.
E por mais que xinguemos, blasfememos
Nos carrega e deixa tudo mais contente.

Aconselho que se façam bem atentas.
Apesar de serem ambos sorridentes,
Em um deles tudo é falso e rude e tosco.
Já no outro é passageiro, mas luzente.

Então lembrem-se bem, caras meninas
Apesar de parecidos: diferentes.
Olhe bem nos olhos de cada safado
E siga apenas com aqueles reluzentes.

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