Se desejas castidade não te afobes
Nem permitas um só gole de desejo
Que a volúpia é amiga do ensejo
E devora a tua pele como hobby.
Se concedes a um poro o arrepio
Abres todos à volúpia mais mundana
Que a lascívia é do corpo soberana
E o prazer é compulsivo como o vício
Se desejas castidade, nem te toques
Um desvio da postura é teu derroque
Nem te dispas, nem sequer ouse pensar
Um segundo e o desejo reinará:
Breve o que houver de frio vai ferver
E te entregarás ao cio até morrer.
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