Vive a terra bem quieta
Movendo-se cautelosa
Tanto mistério escuro
Abaixo dos pés repousa
Quase dormem no espaço
Se arrastando lentamente
Silenciosas no tempo
Terra, rocha e semente
Nas profundezas do solo
Onde a luz já não se mira
Quase tudo se assenta
Mas algo remexe e revira
Nessa entranha bem densa
Onde tudo tende ao rijo
Abre espaço um movimento
Vai deixando o esconderijo
Borbulhando terra afora
Água limpa e transparente
Vindo lá do frio escuro
Se apresenta clara e quente
Revirando as profundezas
E se fazendo latente
Pulsando superfície afora
Inesgotável nascente
2 comentários:
LINDO!
Menina linda, por dentro e por fora
Aflora gentileza, abunda talento...Pura boniteza!
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