Olhar inusitado. De surdina
Apareceu frente ao meu com a cor do mar
Com reflexos d’águas de Iemanjá
Movimentos de onda bailarina.
Se carrega consigo água divina,
Organicidade de modificar
(com o vento), pode também inundar
de transparência a minha retina.
E basta pôr distância na esquina
Afastando-me de tua beira-mar:
Impulso de nadar vai à ruína
Profundezas de oceano a me habitar.
Se eu, antes na superfície fina
Com lembranças agora a me afogar.
texto escreito em 09.10.2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário