Um fim de tarde no peito
da moça; a luz inexiste
E ela retorna triste:
ausência de amor-perfeito.
Seria de espinho o leito
onde já não coexiste
um par? Mas ela resiste
à pulsão de tê-lo estreito
E assim em seu favor
antes de sair à rua
cata no mato uma flor
Nega permanecer nua
de beleza. E busca o amor
de papoula a luz da lua.
texto escrito em 11.09.2007
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