sábado, 10 de maio de 2008

A quase polinização do ser de lá.

Sempre que, por um sopro,
as asas que se pintaram cá
(no meu existir)
podem alcançar esse jardim,
parecem-me ocupadas certas flores.
Como se o tempo corresse, já,
desde sempre, desde muito
com o vento
E não se percebesse o intuito
Do voar baixinho.

Vem a brisa e redireciona o vôo.
Já não se sabe o instante de repouso.

Para Chico, Quico, Francisco
Manhães de Castro.



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