sábado, 10 de maio de 2008

Borboleta

É sim, pois, o vento
Quem manda nessas asas leves
Desprovidas de poder pousar
Ensaiando descanso
Numa flor qualquer
Mas sempre seduzida ao ar
Gritando aos céus
“vivo sim a adejar”
Como quem foge de amar
E agita, leve, ao corpo, a ânsia
E faz das flores: platéia
Essa bailarina colorida
Chega, pousa, poliniza
E volta a descrever partida.

texto escrito em 23 setembro 2005

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