sábado, 17 de maio de 2008

Não me mata de amor que eu morro mesmo

Não me mata de amor que eu morro mesmo
Cada instante que passa vai pedaço
Não me mata de amor que há segredo
Esperando por brotar nalgum espaço

Não me deixa morrer de tanto amar
No vazio que interpõe os nossos corpos
Como barco perdido no alto mar
Sem rever nunca mais a cor dos portos

Se acaso, por tempo, tu não venhas
Manda ao menos um canto pelo vento
Pra que eu saiba do amor que tu me tenhas
E adormeça contigo em pensamento

Mas se queres me negar as tuas senhas
Pensa ser só por ti o meu encanto
E não mata com amor que tu não tenhas
Quem deseja demais teu acalanto

Não me mata de amor que eu morro mesmo
Cada instante que passa um pedacinho
Não me mata de amor, que o meu segredo
É viver esperando o teu carinho

texto de abril de 2008

Um comentário:

Idéias Bonitas disse...

Esses poemas dão samba.